O marketing de guerrilha é uma estratégia que visa obter os melhores resultados ao menor custo possível, utilizando tácticas baseadas no engenho e no timing, em vez de “receitas” convencionais. O termo foi cunhado pelo comerciante Jay C. Levinson no seu livro Guerrilla Marketing: Secrets for Making Big Profits from Your Small Business. Levinson inspirou-se na guerra de guerrilha para sugerir novas soluções de publicidade a empresários, empresas em fase de arranque e pequenas empresas.
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o que significa marketing de guerrilha?
Para compreender o que significa marketing de guerrilha, temos de nos relacionar com a metáfora da guerra irregular. Neste sentido, o marketing de guerrilha utiliza o elemento surpresa e tira partido das circunstâncias para provocar uma reação positiva e atrair clientes.
Por outras palavras, “emboscamos” os nossos potenciais clientes com publicidade apelativa nos locais e momentos menos esperados. Isto não só aumenta as nossas aquisições e conversões, como também nos distingue dos indivíduos e empresas que apenas utilizam técnicas de marketing convencionais.
Agora que sabemos o que é o marketing de guerrilha, estamos em condições de abordar a forma como é posto em prática.
o que é o marketing de guerrilha?
Para saber como fazer marketing de guerrilha, podemos dividi-lo por técnicas:
- Marketing viral: lançar uma mensagem em qualquer formato (texto, imagem, vídeo, etc.) nas redes sociais ou no nosso sítio Web, para que se torne viral pelo seu próprio peso.
- Comunicação ambiental: colocar mensagens publicitárias em elementos do ambiente quotidiano, como paredes, postes, cabinas telefónicas, meios de transporte, etc.
- Marketing de emboscada: podemos dizer que é o marketing de guerrilha no seu melhor, pois consiste em fazer publicidade em eventos que não patrocinam diretamente a nossa marca, como se estivéssemos a emboscar o inimigo.
- Microsites: inserção de pequenas páginas com conteúdo publicitário em blogues, lojas online e outros sítios Web.
- Marketing de rua: espectáculos de rua, flash mobs, distribuição de flyers, estátuas humanas, etc.
Embora estas sejam as técnicas mais conhecidas, não há limites para o que pode ser feito, muito menos um manual sobre o que funciona e o que não funciona. A experimentação e o engenho são fundamentais neste domínio. Vamos então ver como fazer marketing de guerrilha com exemplos concretos.
Marketing de guerrilha: exemplos de sucesso
Analisar o marketing de guerrilha em exemplos é a melhor forma de nos inspirar a fazê-lo por nós próprios. As empresas mais criativas mostram-nos o que o marketing de guerrilha realmente significa quando envolve engenho, timing e determinação para atingir objectivos.
As Máquinas da Felicidade da Coca-Cola
Em 2010, a Coca-Cola lançou um vídeo chamado Happiness Machine. Mostrava uma máquina de venda automática que, para além da Coca-Cola, distribuía muitos outros “desejos”. O mais impressionante foi a reação das pessoas quando a viram (o vídeo foi filmado com câmaras ocultas). Em poucas semanas, a Happiness Machine tornou-se viral com milhões de visualizações no YouTube, sendo particularmente popular no Japão, Rússia, México e Brasil. O sucesso foi tão grande que a Coca-Cola lançou várias sequelas.
O salto de para-quedas mais alto, da Red Bull
A Red Bull destaca a coragem, o desafio e a aventura sobretudo nas suas campanhas publicitárias. Em 2012, demonstrou-o ao fazer com que Felix Baumgartner saltasse de um balão de ar quente na estratosfera. Ao fazê-lo, estabeleceu um recorde mundial para o salto de para-quedismo mais alto: 128.100 pés. Esta proeza obteve mais de 8 milhões de visualizações no YouTube num único dia.
